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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A beleza do irrevogável

Deixa o tempo fazer o que o tempo faz de melhor.
Ao final a esperança é deveras a última que morre.
Mas viver essa ausência é bem como auto-destruição.

Eu ainda acredito na transcedência das coisas verdadeiras.
Eu estive aqui, eu estarei aqui.
Eu zelo pelo teu bem.
Eu te amo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lua em chamas

Um corpo dilacerado
Coberto, e meia máscara
Enganava-se com certa astúcia
E dizia-se que tudo estava bem

Antigas memórias e um coração conhecido.
Não se pode aceitar tal pedaço assim
Enganava-se continuamente com flores
E dizia-se que tudo estava bem.

Então o pássaro que se alimentava de borboletas
Consumirá todo um corpo ao sangue
Enganando-se com frases de halloween
E dizia-se que tudo estava bem.

Como se não bastasse os cortes
Sente-se o peso da culpa
Nem o melhor ator é bom assim
Para produzir-se em pedra-persona

Mas
enganar-me ei até o fim
Nega-se flores, rios, calor.
Com a face frígida, repousada.
Dir-se-á que tudo ficará bem.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A vida e suas traquinagens

Planos, o que são planos? Sinceramente é uma inocência humana acreditar em planos feitos para um futuro não muito próximo. Pois digo, cria-se planos com muita cautela, carinho e uma leve pitada de esperança. Ótimo, que belo seria se as coisas fossem assim, como se imagina, certo? Errado.

Primeiramente cria-se uma expectativa tão intensa diante dessas idéias que a probabilidade dela satisfazer seus pensamentos é muito baixa. Segundamente que, por mais que você consiga tudo aquilo que você desejara, o que será feito da sua pessoa depois? Manter o ideal? Se esforçar para deixar tudo estável? Perdoem-me se eu estiver errada, mas isso me parece um tanto quanto tedioso.

Então finalmente surge aquela duvida: "Afinal, o que deve ser feito então dessa minha vida? Sentar e esperar?” Não, até porque isso está longe de ser vida, mas no fim das contas o que nos resta é improvisar. Sim! Improviso, a vida nos vai oferecendo o que ela pode e muitas vezes nos pregando peças que definitivamente não são nada agradáveis, mas, e daí? Segue-se em frente, improvisa e arranja-se sempre um jeito de ser feliz, seguir em frente e sempre andar com cabeça erguida. O que não vale é abraçar a dor, desistir e se permitir ser apenas mais um nesse mundo louco, claro que às vezes a tristeza tem seu lugar e não, isso não é ruim, faz parte sofrer de quando em quando para dar um certo caráter, um preparo psicológico, uma temperada na vida.Como diz um grande amigo meu "O que há de errado com essa geração que pensa que nunca se deve sentir dor?"

Pois bem, vive-se, improvisa-se e se é feliz, não tem erro e não há nada mal! É incrível o que pode ser feito da vida perante ao improviso natural das coisas. Só não vale confundir planos com metas ou com sonhos, mas isso eu deixo pra próxima vez.