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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Le Petit Chaperon Rouge

Passeando pela imaginação, vi ali a esperança. Sem reconhecê-la, segui minha rota. Então a percebi e resolvi voltar, assim, só por curiosidade. De fato ela estava ali, acenando para minha direção. Puxou-me e não tardou a contar sobre tudo o que poderia ser, sobre como eu não deveria tê-la abandonado e como eu seria mais alegre com a presença dela. Depois de cansada eu me levantei, a matei e fui embora. Eu já estava muito atrasada para perder meu tempo naquelas conversas chatas e repetitivas. Mais tarde comecei a me perguntar como poderia ter sido tão fácil matá-la já que esta seria a ultima que deveria morrer. Foi aí que influenciada pela curiosidade, voltei ao local anterior e, ao observar com cautela todos aqueles rastros de sangue e sonhos, percebi a máscara colada na face. Quando me dei conta, aquilo não passava de uma ilusão.