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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A vida e suas traquinagens

Planos, o que são planos? Sinceramente é uma inocência humana acreditar em planos feitos para um futuro não muito próximo. Pois digo, cria-se planos com muita cautela, carinho e uma leve pitada de esperança. Ótimo, que belo seria se as coisas fossem assim, como se imagina, certo? Errado.

Primeiramente cria-se uma expectativa tão intensa diante dessas idéias que a probabilidade dela satisfazer seus pensamentos é muito baixa. Segundamente que, por mais que você consiga tudo aquilo que você desejara, o que será feito da sua pessoa depois? Manter o ideal? Se esforçar para deixar tudo estável? Perdoem-me se eu estiver errada, mas isso me parece um tanto quanto tedioso.

Então finalmente surge aquela duvida: "Afinal, o que deve ser feito então dessa minha vida? Sentar e esperar?” Não, até porque isso está longe de ser vida, mas no fim das contas o que nos resta é improvisar. Sim! Improviso, a vida nos vai oferecendo o que ela pode e muitas vezes nos pregando peças que definitivamente não são nada agradáveis, mas, e daí? Segue-se em frente, improvisa e arranja-se sempre um jeito de ser feliz, seguir em frente e sempre andar com cabeça erguida. O que não vale é abraçar a dor, desistir e se permitir ser apenas mais um nesse mundo louco, claro que às vezes a tristeza tem seu lugar e não, isso não é ruim, faz parte sofrer de quando em quando para dar um certo caráter, um preparo psicológico, uma temperada na vida.Como diz um grande amigo meu "O que há de errado com essa geração que pensa que nunca se deve sentir dor?"

Pois bem, vive-se, improvisa-se e se é feliz, não tem erro e não há nada mal! É incrível o que pode ser feito da vida perante ao improviso natural das coisas. Só não vale confundir planos com metas ou com sonhos, mas isso eu deixo pra próxima vez.

3 loucuras compartilhadas:

Yoshida disse...

O que o tédio não faz heim luísa, mas ficou bonito <o

Anônimo disse...

"O que há de errado com essa geração que pensa que nunca se deve sentir dor?"
Nunca tinha ouvido alguem dizer isso e achei super interessante. Eu totalmente concordo, sabe... A dor faz parte de nossas vidas assim como o amor, e, mesmo que seja chato pensar assim, ela sempre nos acompanha. A vida não é um mar de rosas, alguns dizem, e mesmo que fosse, ora, estas não têm inúmeros espinhos e um enturpecedor e doce perfume [sem contar a beleza, claro]? Concordo que desistir não vale, nunca, mas as vezes é bom abraçar a dor - sempre dá para ganhar um pouco com isso, eu acho... [humildade, experiencia, histórias, momentos.]
Eu ouvi uma música que tinha os seguintes versos
"agora, nesse segundo, abraçe a dor
agora, nesse segundo, abrace a vida com a qual você nasceu
quem sabe nesse segundo, poderemos descobrir um pouco da eternidade"
[algo do tipo, eu traduzi do inglês XD]
Mas mais do que isso, abracar o amor - esse presente nos 'Bom Dia's de nossos amigos, nos abraços, nas confissões, nos beijos, nas palavras, nas pinturas, nos poemas, no ar que respiramos. [eu gosto de pensar assim, que o amor está acima de muitas coisas - tão singelo, tão onipresente. só não digo que está acima de tudo, porque o que eu poderia saber, afinal?]
amei o seu blog, e mais tarde lerei os seus outros posts <3
ah. os poemas são seus? [são lindos] <3 <3

lucas Grassi disse...

bonito texto, como eu sempre digo o que importa não eh o futuro, futuro eh relativo, aproveite o presente e tera certeza que aproveitou a vida